os ovos de militão

Esta é a menina dos olhos do rebanho de atores.

A montagem de Os Ovos de Militão é praticamente a história do nosso grupo. Pra vocês terem ideia, quando começamos a ler o texto, de autoria de Cícero Ferreira a partir do cordel Militão Brosogó e o Diabo do nosso mestre maior Patativa do Assaré eu estava grávida de João Vicente (prestes a fazer 11 anos).

Era início do grupo. Só tínhamos feito até aqui o Sarau do Rebanho e tínhamos muita vontade, muita coragem, muita juventude e nenhum dinheiro.

Assim, foi um tal de ensaiar em casa, chamar amigos pra trabalharem de graça, fazer figurino, cenário e adereço com material reciclado colhido no Corredor da Vitória depois das 18h, comprar tecido no cartão de crédito, enfim, essas coisas que quem tem estrada de teatro sabe como são.

Por aqui passaram tantos amigos que há alguns anos atrás, mais precisamente em 2009, (dez anos de rebanho) pensamos em fazer uma festa com todos os que fizeram parte deste elenco ou que trabalharam no projeto de alguma forma.

Vamos lembrar de alguns?

Talvez o primeiro a ser citado deva ser Daniel Barbosa. Artista plástico, Daniel criou a marca para o espetáculo, que acabou por virar a marca do rebanho de atores.




Apois, vamos em frente, com o desfile de parceiros. Nesta foto muito antiga, a gente tinha acabado de fazer uma intervenção na Praça da Piedade. Aqui estão, da esquerda para a direita: Flávio (nem me lembro mais o sobrenome), Wendel Damasceno (um dos primeiros Brosogós), Alam Félix (que também leu Brosogó, mas acabou fazendo mesmo foi o O Cavaleiro e O Sertanejo), Juliane Melo (que tem cadeira cativa no rebanho, fez Luzia e o Advogado e salvou a gente de muito aperto ao longo dos anos) e eu, Adriana Amorim (que li Luzia ainda grávida e João Vicente, mas que acabei foi por me tornar mesmo Militão, o melhor personagem da minha vida).



TO BE CONTINUED...